blogue editado

blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

25 de janeiro de 2014

Tristeza e Valentia

...oops, that's life!
A vida não é perfeita e por isso sucedem-se momentos de enorme tristeza.

As pessoas perdem parentes próximos em circunstâncias inesperadas, perdem empregos quando precisam de dinheiro para o equilíbrio familiar, ouvem críticas ao seu comportamento sem que tenham feito nada de errado, são constituídas arguidas de casos que não lhe dizem respeito.

Quando as pessoas cometem erros e são alvo de pressão por esses mesmos feitos, há um incómodo enorme, um desconforto diário, uma tristeza e até uma vergonha mas, em consciência, a pessoa sabe que algo de errado fez. A sua consciência sobre o mal feito ajuda a aceitar o negativismo que a rodeia. Fica-se perturbado consigo mesmo e isso faz sentido e é aceitável. Se erramos, sabemos que erramos e isso vai ajudando a uma mentalização para o sofrimento.

Há portanto, tristeza que se justifica e tristeza que não se aceita porém, a tristeza afeta o comportamento humano. De uma ou de outra maneira, a tristeza marca o dia-a-dia e condiciona a atuação da pessoa.
É por isso que a estas palavras associo valentia. A valentia de quem assume que vai ultrapassar esse “vale de morte emocional”.

Em liderança há que estar preparado para momentos de profunda tristeza, independentemente dos fundamentos, para poder seguir em frente de cabeça levantada. Não se trata de seguir em frente de cabeça levantada só para que os demais vejam a “força” da pessoa mas sim, muito importante, porque a pessoa tem mesmo essa força interna.

A vida de cada um tem de ter em si mesmo um líder que se exceda em valentia para ultrapassar os momentos de tristeza que estão sempre a aparecer. Sempre.

Em liderança, a tristeza tem um espaço reservado ao lado da valentia.

José Marques Mendes

Sem comentários: