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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

31 de julho de 2013

Comunicação ll


Reflexão: Muitas pessoas não têm nada para dizer apesar de saberem falar. Desenvolveram a fala mas não o conhecimento. Uma coisa sem a outra resulta numa quase inutilidade da comunicação.
As pessoas usam a fala para muitas coisas mas não para criar entendimentos. Podem usar a fala para pedir orientações geográficas, para fazer o pedido num restaurante ou ajudar alguém nos mesmos propósitos. Podem usar a fala para dar ordens aos filhos, berrar com os conjugues, mandar duas brutalidades no trânsito, enfim, dizer coisas, falar mas, daí a comunicar…!!!
Comunicar para criar entendimentos, diga-se, ou melhor, entenda-se.
 
Somos uma sociedade e vivemos como tal logo, a comunicação é a nossa conexão. É através dela que nos sentimos como uma sociedade e nos aproximamos mas, para isso, tem de haver cultura dentro de nós. Tem de haver conhecimento.
Precisamos de saber do que falamos quando falamos e quando ouvimos.
Precisamos de conhecimento quando ouvimos alguém, caso contrario, desconectamos.
 
Estamos muito iludidos com a informação nos dias de hoje. Achamos que a quantidade de informação que nos chega – televisão, jornais, internet, mails, etc – é conhecimento. É informação e tomamos conhecimento dessa informação mas, não é “o conhecimento”. O conhecimento que nos forma, que nos faz refletir, que nos faz questionar, que nos faz inovar, empreender e sair em frente nos desafios.
 
Há um conhecimento que nos liga ao mundo e às pessoas.
Não é a informação que nos liga. Essa chega até nós, vem, vai e pouco conhecimento nos deixa.
Receber informação é ter uma atitude passiva quando, na verdade, devemos ir atrás da informação que queremos para desenvolver “o conhecimento”. É uma atitude completamente diferente.



Orientação: Seria bom refletir, com alguma insistência, se procuramos o conhecimento de forma ativa. Se vamos comprar um determinado livro para ler e conhecer mais. Se procuramos uma formação ou uma conferência, um seminário ou um documentário.
Seria bom buscarmos uma formação que nos enriqueça em determinada matéria.
Também a TV. Sim, há na televisão muito conhecimento e não me refiro aos telejornais de informação. Mesmo na rádio, há várias entrevistas, debates e documentários que são conhecimento.
O desafio que nos deixo é para refletirmos sobre o quanto nos dedicamos a ir atrás do conhecimento em vez de ficarmos à espera da informação.

José Marques Mendes

21 de julho de 2013

Comunicação l

Reflexão: Para falarmos temos de ter alguém que nos oiça. Se assim não for, ficamos a falar sozinhos.
Somos malucos? Talvez não porque falar sozinho é importantíssimo.

A comunicação é um processo que ocorre, convencionalmente falando, entre pessoas, ou seja, tem de haver um emissor e um recetor.
Mais ou menos assim, para não complicar muito uma coisa que é entendível por todos.
Mas, na verdade, também comunicamos com nós mesmos. Falamos connosco. Para comunicarmos bem com os outros temos de comunicar bem connosco. Temos de dialogar connosco com a calma, serenidade e respeito que nos merecemos.
Falamo-nos e ouvimo-nos.
Não devem ser palavras soltas ou frases avulsas mas sim, raciocínios desenvolvidos e pensamentos sustentáveis.

Se ao dialogarmos connosco com a preocupação de nos entendermos, então estaremos preparados para comunicar com os demais.


Orientação: Falar sozinho não é um processo natural mas é fundamental para ajudar ao pensamento. O diálogo sem som, muito ajuda na construção de ideias e ações.
Portanto, para praticar o "falar consigo", talvez fosse útil usar um gravador ou o smartphone.
Não se trata de gravar notas ou tarefas mas sim reflexões, pensamentos, de si, para consigo e sobre algo.
Falar sobre as coisas ajuda-nos a clarificar o pensamento sobre elas e, aí sim, podemos arriscar e falar com os outros.

José Marques Mendes