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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

15 de maio de 2016

Enquanto for vivo, quem manda sou eu!

Enquanto for vivo quem manda na empresa sou eu!
Esta expressão sai da boca de muitos empresários e com alguma ligeireza, essencialmente quando estão emocionalmente alterados.
Não sei com que intenção o fazem mas não soa nada bem.
Ao longo dos anos, ouvi esta expressão uma serie de vezes e sempre me interroguei por que razão o fazem.


Será que o fazem por arrogância?
Talvez queiram dizer que são a figura que protege a organização das dificuldades. Se assumem sendo os únicos decisores e os demais não têm que se preocupar em decidir, apenas executar.


Será que o fazem por uma questão de autoestima?
Serão pessoas que depois de uma vida cheia (de coisas boas e outras… assim, assim) têm necessidade de se acarinhar verbalizando coisas interessantes como estas.


Será que o fazem porque são anormais?
Pode tratar-se de pessoas que perderam a noção do ridículo. Este modus operandi da gestão das organizações já não existe. É do tempo dos Flintstones.


Será que estão convencidos que é mesmo assim que se deve exercer uma cultura de liderança?
Se calhar. Se calhar pensam isso mesmo.
Nesse caso conviria internar o patrão. Ou a patroa, porque elas também existem.


Finalizo com uma palavra de consideração por todos aqueles talentosos quadros que existem nas empresas e cuja aberração comportamental de líderes como estes, não conseguem deixar fluir todo esse potencial.
Quem perde com isto?
Todos.


José Miguel Marques Mendes

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