blogue editado

blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

11 de novembro de 2011

A vida não é uma m...! Não desesperem.

Não desesperem. Preparem-se para tudo mas não desesperem.
Este é o sentimento com que me levantei hoje. Senti vontade de deixar umas quantas palavras de alento a todos aqueles que, estão no desemprego ou a caminho dele.

O momento é de muita tensão! Não há dúvida.
Estão desempregados ou próximo disso e as perspectivas são péssimas. O orçamento para 2012, o nível de desemprego, a falta de dinheiro, a estabilidade familiar que se perdeu, os conflitos em casa aumentar, as ansiedades a dominar a noite, a perda de confiança em si mesmo, suores frios, falta de paciência para os filhos, a ausência de entusiasmo para fazer um fim-de-semana diferente. Que vida!

Enfim…há dúvidas sobre porquê estar-se vivo.
Esta é a maior estupidez.
Não se está vivo para ganhar dinheiro. Para se ficar rico.
Está-se vivo porque se nasceu e nasceu-se porque alguém o desejou. Alguém desejou que nascêssemos. Espetacular. Não tínhamos consciência que já nos desejavam e ainda não éramos nada.
Com todo esse propósito e ousadia de vida dos nossos pais, como podemos descontentar-nos com a vida só porque o orçamento é mau e a crise não atenua?

A vida que temos não é para ganhar dinheiro ou ficar rico.
A vida que temos é para ser vivida como quisermos, desejarmos e podermos.
A vida pode ser imensas coisas e, infelizmente, para muitos, é apenas para ganhar dinheiro.
Essas crias vão acabar mal, mais cedo ou mais tarde. Nós sabemos. Se não for nesta geração…é noutra.

Aos que precisam do dinheiro, não para viver mas para sobreviver, desejo-lhes que consigam ver para além disso. Vejam-se a si e o que sabem fazer. Não pensem no emprego mas sim no que conseguem fazer. Não pensem na crise mas no que podem inventar.
O tempo é de olharmos para as nossas capacidades e potencial e não olharmos para as ofertas de emprego.

Parece um paradoxo mas eu acredito nisto.
O tema não é: Onde está um emprego?
O tema é: O que eu vou fazer por mim, porque serei capaz disso.

Porque eu gosto de abraços em momentos chave, deixo um forte abraço a todos com os votos de que discordem de mim se acharem bem.
Discordem destas palavras porque sei que ao discordarem foram obrigados a pensar e, se pensam logo existem – como diz o filósofo.
E porque existem, já agora valorizem essa existência.

José Marques Mendes

2 comentários:

Vanessa Ferreira disse...

Caramba José Miguel tenho andado com essa sensação e me sentindo uma lunática. Sinto que nas fases mais complicadas é onde deveríamos parar e pensar, ter mais calma, tentar ser mais sensatos, o que vejo, é mesmo desespero, tudo tem que ser feito ontem como se o mundo fosse mesmo acabar. Já não basta tudo que tá mal? Ainda vamos fazer dele pior? Acho que a crise é pessima mas acho que temos que tirar algo do que passamos, e nesse momento temos que olhar mais para o lado sim. Quanto aos filhos, sendo uma mãe que ama ser mãe, acho que os filhos não conseguem ter a dimensão da importância que tem na vida e desenvolvimento de um pai, de um adulto. Inclusive acho que eles quando chegam no mundo nos ensinam a abrandar, a brincar novamente, a ter mais leveza, então os marmanjos tem mesmo que perceber o quanto cada um é único e importante nesse mundo de meu Deus. beijinho grande e isso aí, lance em nós uma boa energia!!!

CMM disse...

Nunca se falou tanto em crise como no último ano, nunca se temeu tanto um novo ano como este novo ano... este 2012 que ainda não chegou e já tanto nos assusta... Sou um ser positivo por natureza... Mesmo quando o barco está a começa a afundar eu acredito que o meu barco não será um Titanic; acredito que o meu barco, apesar de não seguir em frente, vai-se mantendo à deriva... mas à superfície! O que mais me incomoda na crise e no desemprego é a inércia que por vezes me rodeia... é sentir que não está fácil segurar o barco e mesmo assim há quem fique apenas a olhar! E que nada fazem para mantê-lo à deriva, para mantê-lo à superfície. Desemprego? Tenho muito medo... mas também sei que enquanto tiver dois braços não me faltará emprego! Pode é faltar felicidade por não se fazer o que se gosta ou o que se ama e aí, infelizmente trabalha-se pelos motivos menos certos... Mesmo estando eu rodeada de negativismo, pessimismo e energia pouco sustentada... acredito que "amanhã" vai ser um dia melhor. Basta querer que assim seja! Afinal de contas "se algo pode correr bem, vai correr bem!". Como sempre, gostei de o ler...