A Wikipédia define organização como «uma associação de pessoas que combinam esforços individuais e em equipe com a finalidade de realizar propósitos coletivos». Ou seja, tudo passa por uma articulação de pessoas/equipas para fins também eles coletivos: «propósitos coletivos».
Naturalmente, tudo tem início com ações individuais que, em última instância, produz beneficiários individuais dos resultados desses esforços. Mas o essencial da questão é que o potencial de uma organização está no trabalho de equipas, quer ao nível do seu dinamismo, quer ainda na capacidade com que estas se inter relacionam.
O provérbio africano «se quer ir rápido vá sozinho, se quer ir longe vá em grupo» dificilmente se aplicará neste contexto pois, por definição, as organizações constituem-se de grupos de pessoas. Ainda assim, uma coisa é certa: cada indivíduo pode mobilizar-se para que o seu grupo se mova coletivamente mais rápido e, desenvolvendo essa cultura, incentivar de modo natural os elementos tendencialmente menos ágeis. Não significa que estes últimos sejam menos capazes, tendo apenas outro ritmo ou outras competências para aportar.
Na verdade, a agitada e competitiva realidade atual requer que as equipas se nivelem “por cima”, sejam exigentes consigo próprias, sintam brio e satisfação de missão cumprida, ao invés da tendência habitual da nivelação “por baixo”. Um arrasta-se, o outro encosta-se; um critica e convence logo outros a solidarizarem com a razão do protesto. Mas isso não leva a lado nenhum, a não ser à deterioração do potencial que seria possível obter.
Superarmo-nos a nós próprios e incentivarmos os outros no mesmo sentido, gera valor; faz com que o resultado de uma equipa seja superior à soma dos valores individuais de cada um; leva a que o grupo ande mais rápido no seu conjunto. Para isso, é fundamental que o grupo tenha um propósito e que cada elemento tenha vontade em fazer parte do grupo. Para isso, é fundamental uma liderança eficaz.
Um por todos e todos por um!
Luís Luz