Esta expressão sai da boca de muitos empresários e com alguma ligeireza, essencialmente quando estão emocionalmente alterados.
Não sei com que intenção o fazem mas não soa nada bem.
Ao longo dos anos, ouvi esta expressão uma serie de vezes e sempre me interroguei por que razão o fazem.
Será que o fazem por arrogância?
Talvez queiram dizer que são a figura que protege a organização das dificuldades. Se assumem sendo os únicos decisores e os demais não têm que se preocupar em decidir, apenas executar.
Será que o fazem por uma questão de autoestima?
Serão pessoas que depois de uma vida cheia (de coisas boas e outras… assim, assim) têm necessidade de se acarinhar verbalizando coisas interessantes como estas.
Será que o fazem porque são anormais?
Pode tratar-se de pessoas que perderam a noção do ridículo. Este modus operandi da gestão das organizações já não existe. É do tempo dos Flintstones.
Será que estão convencidos que é mesmo assim que se deve exercer uma cultura de liderança?
Se calhar. Se calhar pensam isso mesmo.
Nesse caso conviria internar o patrão. Ou a patroa, porque elas também existem.
Finalizo com uma palavra de consideração por todos aqueles talentosos quadros que existem nas empresas e cuja aberração comportamental de líderes como estes, não conseguem deixar fluir todo esse potencial.
Quem perde com isto?
Todos.
José Miguel Marques Mendes
Sem comentários:
Enviar um comentário