Tal como não se pode (deve) ser criança inconsciente e inconsequente o tempo todo, também não se recomenda a casmurrice e a estagnação. Por exemplo: se não vivenciarmos o crescimento dos filhos ou valor da experiência dos mais velhos, jamais o poderemos obter quando esse tempo passar.
Mas aquilo que conta mesmo é sabermos o que pretendemos para o hoje e para o amanhã, de modo a prevenirmos a referida angústia. Se liderarmos uma organização, o princípio é o mesmo: saber exatamente o que se pretende que a organização seja no presente e no futuro, prevenindo-o - o que passa por estarmos rodeados por quem nos possa ajudar. Com alguma natural ambição de crescimento, as exigências e expectativas também vão evoluindo: do mesmo modo que o bebé passa para criança, a criança para adolescente e o adolescente para adulto, as lideranças numa organização também têm necessariamente de evoluir. Com ou sem as mesmas pessoas, isto é, ou os empreendedores evoluem e estão preparados para continuar a liderar face às novas exigências do tempo, ou a liderança deve ser alterada por outra capaz de estar à altura das novas exigências. No fundo, estamos a falar de adaptação - os resultados passados não são garantia de resultados futuros, mesmo que se sigam as mesmas “receitas”.
Uma coisa é certa: ou há uma adaptação natural à evolução dos tempos, ou os fins ficam comprometidos. Não se pode é esperar que o tempo pare e que tudo permaneça como foi… não tenhamos ilusões!
Por falar em ilusões: também não estejamos à espera que haja alguém ou qualquer coisa que nos mostre o caminho e nos diga o que fazer. Ou temos a iniciativa, atempada, e fazemos aquilo que pode ou deve ser feito, ou o tempo passa…
...e, depois, já era!! E fazermos alguma coisa frequentemente passar por termos ao nosso lado as pessoas certas, no tempo certo.
Luís Luz
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