Nascemos sem resistências e proteções, aprendemos a
desenvolver forças e habilidades, morremos frouxos e incapacitados.
Há um fim para todo a criação.
Para além do referido óbvio, enquanto vivemos somos um inferno
para outras pessoas. Uns mais do que outros, é certo, fartamo-nos de pecar, pela maledicência,
pela competição implacável, pelo convívio interesseiro, pela disputa da riqueza
alheia, pelas buzinadelas, infidelidades, agressões verbais, etc., etc.
Alguns procuram lavar a consciência ou compensar o desequilíbrio, seja aos domingos, nos aniversários ou
pelo natal, outros há que pedem perdão e
outros simplesmente continuam o caminho do pecado como um desígnio ou alimento
de vida.
É a prevaricação relacional pela falta de bom senso.
Não há necessidade de sermos tão "estupores". Digo sermos porque
também sou. Tenho dias e, apesar de achar que “sou menos” que todos os outros, os
meus desvarios inspiraram esta crónica.
Não há necessidade de sermos tão "estupores" porque afinal
isto vai acabar. Ninguém vai levar consigo as riquezas e conquistas, nem o
poder nem as medalhas.
Precisamos de mais bom senso presente no nosso dia-a-dia
para nos ajudar a serenar os ímpetos e a olhar mais para os outros.
Ao fim e ao cabo, vamos acabar todos ou quase todos, com uma
homenagem muito singular – Aqui Jaz Fulanito de Tal!
Orientação: Dezembro é o mês para celebrar a criação. É mês
de fortes momentos de reflexão. Há quem diga que natal é todos os dias.
Fica
bem dizê-lo mas melhor fica se praticá-lo.
Seria muito importante que nos distanciássemos de nós para
nos conseguirmos ver de longe e assim podermo-nos travar de alguns comportamentos
e decisões.
Precisamos todos de um pouco mais de bom senso, consistentemente.
José Marques Mendes
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