As empresas à beira da falência.
Os
despedimentos a aumentar.
As pessoas
a pagar mais impostos.
As revoltas
sociais são mais frequentes e…individualmente estão todos com menos paciência.
As pessoas
estão com os nervos à flor da pele e qualquer coisa faz com que expludam.
É na fila dos
correios em que uma demora alongada já faz a pessoa incomodar-se com o
atendimento.
É no
supermercado quando já não se deixa passar à frente alguém com 1 ou 2 produtos.
É no
trânsito onde quaisquer dois carros disputam uma via como se fosse o campeonato
do mundo de velocidade.
São as
expressões faciais de pânico depois de verem o saldo no ticket do multibanco.
Por fora uma expressão séria por dentro suores frios.
É com os
colegas, é com os filhos, é consigo mesmo. Estar perturbado consigo mesmo é o
ingrediente fatal para a depressão.
Se num estado habitual as pessoas estão no limite emocional é muito provável que as
organizações sofram o efeito em massa deste estado de espírito.
O grande
desafio dos gestores das empresas é trabalhar bem estes estados de alma, estas
emoções vibrantes e a desconexão das mentes.
O grande
desafio é cativar as pessoas e as suas atenções para o coletivo, para a equipa,
para a empresa.
O grande
desafio é tornar as empresas um momento diferente na vida das pessoas de forma
a ajudá-las a passar esta “agressividade” nacional.
O grande
desafio é tornar as empresas viáveis mas que a viabilidade seja uma “viagem”
agradável.
Tudo vale a
pena menos o trabalhar por trabalhar.
Isso é tão doloroso como não ter nada que fazer.
Estar em
casa ou ir trabalhar em esforço, emocionalmente é o mesmo e a única diferença é
material. É o dinheiro.
This can not happen.
José Marques Mendes
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