Os colaboradores não devem deixar a mente e o coração junto à máquina de ponto.
Para quem gere empresas assente na motivação e criatividade das pessoas sabe que é impossível que as pessoas sejam uma coisa fora da empresa e outra dentro da empresa.
Como seres humanos que somos, uma grande parte de nós é o que nos acontece, de bom e de mau. O que corre mal no exterior da empresa afeta o nosso comportamento dentro dela, e vice-versa.
Umas pessoas conseguem gerir melhor que outras estes impactos e influências emocionais e isso reflete-se nos tipos de desempenhos.
Aquela expressão foi “música para os meus ouvidos”, sem dúvida.
É claro que quando as pessoas estão sob uma influência negativa do exterior a sua atitude no interior da empresa tende a ressentir-se mas, pelo lado positivo passa-se o mesmo. Os bons acontecimentos num lado fazem prosperar a atitude no outro.
Também é verdade que as pessoas são apreciadas segundo a sua capacidade de gerir as influências emocionais do exterior para o interior mas, estou convicto, as organizações têm também de assumir este compromisso.
Partilho então, o que ambiciono para uma organização?
- Uma organização não pode ser um conjunto de pessoas com este ou aquele estilo, pois isso é demasiada vulnerabilidade.
- Uma organização deve ser uma cultura de valores, atitudes e métodos por forma a que cada um que entre nela se molde a ela.
- Entendo que uma organização saudável e competitiva é aquela que melhor gere as emoções e comportamentos das equipas de forma a extrair delas o melhor e protege-las do pior.
- As organizações têm de ser palcos de entusiasmo para que os seus atores libertem todo o talento que têm dentro…mesmo nos seus piores dias.
Isso torna tudo mais robusto e as pessoas podem ser mais genuínas, emocionalmente.
José Marques Mendes
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