Quando ouvimos dizer que os recursos humanos são os verdadeiros activos das empresas, eu assino por baixo.
Dito assim até parece uma trivialidade. Quem não assinaria também, mesmo com algumas reservas.
Porém, não chega concordar, é preciso ser consequente. Agir e decidir como tal.
Dito assim até parece uma trivialidade. Quem não assinaria também, mesmo com algumas reservas.
Porém, não chega concordar, é preciso ser consequente. Agir e decidir como tal.
Fazendo uma pequena analogia com os activos convencionais das empresas, como stocks, imóveis e financeiros, aqui vai uma reflexão. Temos ouvido falar que em muitas empresas, essencialmente bancos, existem activos tóxicos, isto é, só com valor aparente. Existem mas não são bons e até fazem mal. Fazem mal porque parecem activos (valor) e enganam as pessoas que acreditam neles.
Assim, não resta mais solução que não seja eliminá-los. Limpá-los das contas das empresas. Desintoxicar.
Com as pessoas é o mesmo.
Convertem-se em activos porque ganham experiência. Ao longo do tempo vão sendo formados e muito informados. Tornam-se elos fundamentais de uma organização.
São proactivos, criativos e disponíveis para acrescentar valor. Vêm a empresa como deles e lutam pelo seu desenvolvimento. Querem que a empresa enriqueça e enriquecer (diferente de ficar rico) com ela. Querem ser uma referência e ambicionam liderar.
Mas com as pessoas também existe toxidade. Existem as que não são activos. Estão lá mas não têm valor. Estão nas organizações mas são como stock sem valor comercial. Existem mas não acrescentam nada, limitando-se a respirar o ar que está na empresa.
Convertem-se em activos porque ganham experiência. Ao longo do tempo vão sendo formados e muito informados. Tornam-se elos fundamentais de uma organização.
São proactivos, criativos e disponíveis para acrescentar valor. Vêm a empresa como deles e lutam pelo seu desenvolvimento. Querem que a empresa enriqueça e enriquecer (diferente de ficar rico) com ela. Querem ser uma referência e ambicionam liderar.
Mas com as pessoas também existe toxidade. Existem as que não são activos. Estão lá mas não têm valor. Estão nas organizações mas são como stock sem valor comercial. Existem mas não acrescentam nada, limitando-se a respirar o ar que está na empresa.
São recursos humanos tóxicos os que:
...passam despercebidos e, mesmo quando se precisa de uma ajuda…continuam despercebidos
...dão nas vistas pelas queixas que fazem.
...dizem sim a tudo o que se lhes pede e depois não cumprem.
...dia sim-dia não, apontam a falta de tempo para não terem algo feito.
...não devolvem as chamadas telefónicas perdidas.
...não respondem aos mails ou não agradecem a informação que recebem.
...nunca se sabe o que andam a fazer.
...nunca erram.
...erram e não aprendem com os erros.
...sendo chefias, não assumem a responsabilidade.
...sendo chefias, nunca evoluem para líderes.
...sendo líderes, não são uma referência para as equipas.
...são uns gajos porreiros, apenas.
...passam despercebidos e, mesmo quando se precisa de uma ajuda…continuam despercebidos
...dão nas vistas pelas queixas que fazem.
...dizem sim a tudo o que se lhes pede e depois não cumprem.
...dia sim-dia não, apontam a falta de tempo para não terem algo feito.
...não devolvem as chamadas telefónicas perdidas.
...não respondem aos mails ou não agradecem a informação que recebem.
...nunca se sabe o que andam a fazer.
...nunca erram.
...erram e não aprendem com os erros.
...sendo chefias, não assumem a responsabilidade.
...sendo chefias, nunca evoluem para líderes.
...sendo líderes, não são uma referência para as equipas.
...são uns gajos porreiros, apenas.
Quem me vai conhecendo sabe que aposto nos recursos humanos como alavanca fundamental. É a minha "peça de toque".
É por isso que, quando identifico um "tóxico", nota-se logo.
Aliás, estou tão atento a isso que procuro identificá-lo antes dos demais para que a organização nunca chegue a percepcionar e sofrer do seu mal.
Aliás, é ou não é função do líder proteger as equipas do mal e do infortúnio?
É por isso que, quando identifico um "tóxico", nota-se logo.
Aliás, estou tão atento a isso que procuro identificá-lo antes dos demais para que a organização nunca chegue a percepcionar e sofrer do seu mal.
Aliás, é ou não é função do líder proteger as equipas do mal e do infortúnio?
José Marques Mendes
2 comentários:
Estas palavras parecem ter saído de um conto de fadas e não do dia-a-dia. O facto é que os "activos" são espécie em vias de extinção, são subvalorizados, "enjaulados" e sem muito espaço de crescimento, que por sua faz "morrer" uma organização. O "lixo tóxico" prolifera... Parecem cogumelos, reinam com a inércia, sem vontade de se valorizarem, de crescerem e (citando alguém que conheço) SERVIREM.
É fundamental dar espaço às pessoas. Mas é preciso que elas assumam essa responsabilidade. Que sirvam as equipas e não se sirvam delas. Os primeiros a desintoxicar as organizações deveriam ser os próprios colegas. Eles não devem ser cúmplices mas...infelizmente são. Depois pagam todos pela mesma moeda. A moeda da desgraça.
Obrigado pelo comentário JB
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