Às vezes nem nos damos conta se não formos chamados à atenção.
À parte dos comportamentos, e na vida já vamos vendo de tudo, em nós e nos outros, queria deixar uma reflexão apenas sobre o que não se vê, isto é, o que pensamos mas não exteriorizamos.
Aparentemente não exteriorizamos mas creio que acaba por ter repercussões na atitude.
Existe em nós um lado bom, consciencioso, de bom senso e positivo. Que nos anima, impulsiona e nos faz atuar com motivação e entusiasmo. Somos positivos, portanto.
Mas temos, igualmente, uma outra parte que nos destrói. Que nos diz que não somos capazes, que não vamos conseguir. Algo que nos faz sentir fracos, débeis, inseguros e que vamos fracassar a qualquer momento. É o Diabo!
É o Diabo dentro de nós.
Alimenta-se de maldade e da nossa desgraça, do nosso infortúnio. Para este Diabo, quanto pior melhor.
É ele que morde o nosso lado positivo, a todo o tempo, deixando-o ferido, com dores e cada vez mais cético face ao futuro.
Aí chegados e entendidos face a este posicionamento perigosíssimo do Diabo, acho que o temos de surpreender, atirando-lhe com a arrogância. Ele não espera isso.
A arrogância é uma característica negativa. Temo-la como negativa no seio do comportamento humano. É arrogante aquele que não ouve, não presta atenção ao outros, não é humilde, que sabe tudo ou quase tudo e segue o seu caminho cheio de certezas.
Pois bem. É isso que o Diabo precisa. Que sejamos arrogantes, quanto baste, e bastará o necessário para não o ouvir.
Sermos arrogantes na dose certa é o que é necessário para deixarmos o Diabo a falar sozinho e seguirmos a nossa consciência, o nosso talento, a nossa convicção.
Desenvolvamos um pensamento arrogante e não uma atitude arrogante.
Não tenhamos vergonha da arrogância nem medo de pensar arrogantemente.
Isso não é mau e… não lembra ao Diabo.
Surpreendamo-lo!
José Miguel
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