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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

22 de março de 2016

Não adie o inadiável

Há momentos em que a performance de uma organização, um determinado projeto ou um determinado colaborador não estão a corresponder áquilo que consideramos minimamente aceitável. A realidade até já pode ter sido outra no passado, mas por vezes sabemos que estamos perante um caso perdido. Neste caso, só há uma coisa a fazer: decidir como se vai por um termo e agir em conformidade!


É certo que uma decisão de cisão pode por vezes ser difícil de tomar, quando não estamos seguros se no futuro as coisas poderão vir a correr melhor… mas há casos em que temos o total convencimento de que já nada vai recuperar para um nível que consideramos satisfatório. Mesmo assim, por vezes não se age por comodismo, evitando assim o desconforto que tememos vir a ter ao enfrentar a situação. Outras vezes, receia-se por um mal maior que daí possa advir.



O medo é das sensações que mais pode bloquear a ação, só que este prolongamento temporal não vai resolver nada e só tende a piorar o problema para todas as partes envolvidas. Passa-se a conviver com uma realidade que ninguém deseja. Ora, esta, é a antítese da liderança, pois quando alguém considera que algo não está bem deve tomar a iniciativa e alterar os factos, de modo construtivo.


E é com coragem que se tomam as iniciativas, que se enfrenta o status quo, que não se convive com o conformismo nem se aceita o inaceitável. Em suma, que se evolui enquanto pessoa e sociedade.

Luís Luz

13 de março de 2016

Arquivo vivo | Agarrar o caos... pessoal

Parece-lhe estranho aplicar alguns princípios de gestão à vida pessoal e familiar? Ou, pelo contrário, considera-o lógico e até desejável?

A verdade é que este princípio revela muitas virtudes, na medida em que nos obriga a pensar no coletivo, a partilhar ambições, assim como a lutar em conjunto para alcançar os mesmos objetivos comungados por todos.

«De facto, gosto de ver a minha família como uma equipa. Gosto de pensar que a família tem rendimentos e que tem umas finanças que devem ser geridas com o melhor cuidado possível. Também gosto de pensar que esta equipa, família, tem recursosobstáculos e tem que ter motivação para atingir objectivos com entusiasmo. É importante que como equipa tenha objectivos para o futuro.

Não menos importante, gosto de pensar que esta equipa, família, vai viver muitos anos junta e por isso tem que procurar o equilíbrio entre os seus membros. Equilíbrio das diferentes forças, estilos, hábitos, virtudes e defeitos. Tem de encontrar esse equilíbrio numa busca permanente e de sucessivos ajustes.»

Vale a pena (re)ler o texto original: clique aqui.

Luís Luz

6 de março de 2016

Não lembra ao Diabo

Por vezes achamos que temos o Diabo dentro de nós, quer pela forma como atuamos quer pelo que pensamos.
Às vezes nem nos damos conta se não formos chamados à atenção.


À parte dos comportamentos, e na vida já vamos vendo de tudo, em nós e nos outros, queria deixar uma reflexão apenas sobre o que não se vê, isto é, o que pensamos mas não exteriorizamos.
Aparentemente não exteriorizamos mas creio que acaba por ter repercussões na atitude.


Existe em nós um lado bom, consciencioso, de bom senso e positivo. Que nos anima, impulsiona e nos faz atuar com motivação e entusiasmo. Somos positivos, portanto.
Mas temos, igualmente, uma outra parte que nos destrói. Que nos diz que não somos capazes, que não vamos conseguir. Algo que nos faz sentir fracos, débeis, inseguros e que vamos fracassar a qualquer momento. É o Diabo!


É o Diabo dentro de nós.
Alimenta-se de maldade e da nossa desgraça, do nosso infortúnio. Para este Diabo, quanto pior melhor.
É ele que morde o nosso lado positivo, a todo o tempo, deixando-o ferido, com dores e cada vez mais cético face ao futuro.


Aí chegados e entendidos face a este posicionamento perigosíssimo do Diabo, acho que o temos de surpreender, atirando-lhe com a arrogância. Ele não espera isso.
A arrogância é uma característica negativa. Temo-la como negativa no seio do comportamento humano. É arrogante aquele que não ouve, não presta atenção ao outros, não é humilde, que sabe tudo ou quase tudo e segue o seu caminho cheio de certezas.


Pois bem. É isso que o Diabo precisa. Que sejamos arrogantes, quanto baste, e bastará o necessário para não o ouvir.
Sermos arrogantes na dose certa é o que é necessário para deixarmos o Diabo a falar sozinho e seguirmos a nossa consciência, o nosso talento, a nossa convicção.


Desenvolvamos um pensamento arrogante e não uma atitude arrogante.
Não tenhamos vergonha da arrogância nem medo de pensar arrogantemente.
Isso não é mau e… não lembra ao Diabo.
Surpreendamo-lo!


José Miguel