Há momentos em que a performance de uma organização, um determinado projeto ou um determinado colaborador não estão a corresponder áquilo que consideramos minimamente aceitável. A realidade até já pode ter sido outra no passado, mas por vezes sabemos que estamos perante um caso perdido. Neste caso, só há uma coisa a fazer: decidir como se vai por um termo e agir em conformidade!
É certo que uma decisão de cisão pode por vezes ser difícil de tomar, quando não estamos seguros se no futuro as coisas poderão vir a correr melhor… mas há casos em que temos o total convencimento de que já nada vai recuperar para um nível que consideramos satisfatório. Mesmo assim, por vezes não se age por comodismo, evitando assim o desconforto que tememos vir a ter ao enfrentar a situação. Outras vezes, receia-se por um mal maior que daí possa advir.
O medo é das sensações que mais pode bloquear a ação, só que este prolongamento temporal não vai resolver nada e só tende a piorar o problema para todas as partes envolvidas. Passa-se a conviver com uma realidade que ninguém deseja. Ora, esta, é a antítese da liderança, pois quando alguém considera que algo não está bem deve tomar a iniciativa e alterar os factos, de modo construtivo.
E é com coragem que se tomam as iniciativas, que se enfrenta o status quo, que não se convive com o conformismo nem se aceita o inaceitável. Em suma, que se evolui enquanto pessoa e sociedade.
Luís Luz