
Nos negócios, à visão/ambição devem seguir-se um planeamento e execução de um conjunto de ações, de modo a conseguirmos alcançar os nossos objetivos (a meta). Se assim pensei, assim o fiz: tentei perceber aquilo que eu precisava fazer para conseguir completar a prova e fui treinando para o objetivo. Durante esta execução, fui-me apercebendo de pormenores que não havia inicialmente previsto e que só a prática (os treinos) me ia revelando; aproveitava todos estes “sinais” para servirem de ensinamentos, de modo a ajustar continuamente a execução no dia a dia. Quanto mais treinava, mais autoconfiante me ia tornando, pois a sequência de foco inabalável no objetivo -> prática -> reajustes -> prática iam evidenciando uma evolução convergente com a pretendida, gerando um ciclo vicioso de + retorno + motivação.
O resultado foi que, no dia da prova, não só consegui completar a distância sempre a correr, como o fiz num tempo que nunca antes tinha imaginado para mim próprio para esta primeira participação. E que gozo me deu atravessar a linha de meta!
No fundo, na vida todos nós estamos sempre a pôr-nos à prova, seja perante desafios autoimpostos (como foi neste caso), seja porque nos deparamos com barreiras que temos de ultrapassar. Vamos ter dúvidas a respeito da fasquia onde devemos colocar as nossas metas; o facto dos resultados pretendidos levarem o seu tempo a surgirem, faz-nos questionar até que ponto o esforço está a valer a pena. Contudo, o que fará a diferença é a determinação com que definimos os nossos objetivos, ou seja, a força da nossa crença é o que nos fará continuar, mesmo quando temos vontade de desistir.
Luís Luz
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