Há uma batalha permanente entre a falta de confiança em
nós mesmos e a ambição em sermos alguém.
Queremos mas duvidamos.
Por um lado queremos notoriedade e dinheiro, por outro
lado duvidamos de nós e sentimo-nos incapazes.
Somos, por vezes, uma incongruência dos meios (crença) face aos
resultados (realização).
Queremos muito mas achamo-nos pouco.
Temos que ter bom senso.
Nem podemos desejar muito nem devemos sentirmo-nos
incapazes. O bom senso ajuda a que nos afastemos dos extremos.
A ambição é
nossa e deve estar à medida do que podemos ser, num realismo que alia
capacidades cognitivas a oportunidades exequíveis.
O que pensamos
de nós deve ser equilibrado em confiança e humildade. Temos de ter confiança no
que somos e podemos evoluir mas ao mesmo tempo reconhecer os percalços do
caminho. Os erros e as falhas não são fatalidades mas sim aprendizagens.
Orientação: O segredo para uma vida equilibrada é isso
mesmo, equilíbrio. Há que estar atento ao nosso próprio comportamento e não
deixar que oscile frequentemente entre o muito e o pouco. Entre o muito alegre
que ando e o muito triste que estou.
Há que fugir às euforias e depressões.
Há que fugir ao jogo e às apostas pela riqueza fácil.
Não se pode fazer a cama aos colegas pela ambição da
promoção.
Não se pode roubar ideias aos outros.
Há que evitar chorar dois dias seguidos.
Há que evitar festas dois dias seguidos.
E, sempre que possível, sorrir para dar aos outros o que
gostaríamos de ter – um sorriso.
BOAS FESTAS José Marques Mendes