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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

16 de dezembro de 2013

Bom Senso ll

Reflexão: Na vida, tudo é mais fácil do que parece. Tudo é mais simples do que parece. O que é mesmo complicado é a nossa mente e a nossa ambição - grandes inimigas da tranquilidade.
Há uma batalha permanente entre a falta de confiança em nós mesmos e a ambição em sermos alguém.
Queremos mas duvidamos.
Por um lado queremos notoriedade e dinheiro, por outro lado duvidamos de nós e sentimo-nos incapazes.
Somos, por vezes, uma incongruência dos meios (crença) face aos resultados (realização).
Queremos muito mas achamo-nos pouco.
 
Temos que ter bom senso.
Nem podemos desejar muito nem devemos sentirmo-nos incapazes. O bom senso ajuda a que nos afastemos dos extremos.
A ambição é nossa e deve estar à medida do que podemos ser, num realismo que alia capacidades cognitivas a oportunidades exequíveis.
O que pensamos de nós deve ser equilibrado em confiança e humildade. Temos de ter confiança no que somos e podemos evoluir mas ao mesmo tempo reconhecer os percalços do caminho. Os erros e as falhas não são fatalidades mas sim aprendizagens.
 
 
 
Orientação: O segredo para uma vida equilibrada é isso mesmo, equilíbrio. Há que estar atento ao nosso próprio comportamento e não deixar que oscile frequentemente entre o muito e o pouco. Entre o muito alegre que ando e o muito triste que estou.
Há que fugir às euforias e depressões.
Há que fugir ao jogo e às apostas pela riqueza fácil.
Não se pode fazer a cama aos colegas pela ambição da promoção.
Não se pode roubar ideias aos outros.
Há que evitar chorar dois dias seguidos.
Há que evitar festas dois dias seguidos.
 
E, sempre que possível, sorrir para dar aos outros o que gostaríamos de ter – um sorriso.
 
BOAS FESTAS                                                            José Marques Mendes

3 de dezembro de 2013

Bom Senso l

Reflexão: Nascemos, vivemos e morremos. É assim que as coisas acontecem e para lá caminhamos todos os que estão a ler este texto…e todos os outros.
Nascemos sem resistências e proteções, aprendemos a desenvolver forças e habilidades, morremos frouxos e incapacitados.
Há um fim para todo a criação.
 
Para além do referido óbvio, enquanto vivemos somos um inferno para outras pessoas. Uns mais do que outros, é certo, fartamo-nos de pecar, pela maledicência, pela competição implacável, pelo convívio interesseiro, pela disputa da riqueza alheia, pelas buzinadelas, infidelidades, agressões verbais, etc., etc.
Alguns procuram lavar a consciência ou compensar o desequilíbrio, seja aos domingos, nos aniversários ou pelo natal, outros há que pedem perdão e outros simplesmente continuam o caminho do pecado como um desígnio ou alimento de vida.
É a prevaricação relacional pela falta de bom senso.
 
Não há necessidade de sermos tão "estupores". Digo sermos porque também sou. Tenho dias e, apesar de achar que “sou menos” que todos os outros, os meus desvarios inspiraram esta crónica.
Não há necessidade de sermos tão "estupores" porque afinal isto vai acabar. Ninguém vai levar consigo as riquezas e conquistas, nem o poder nem as medalhas.
Precisamos de mais bom senso presente no nosso dia-a-dia para nos ajudar a serenar os ímpetos e a olhar mais para os outros.
Ao fim e ao cabo, vamos acabar todos ou quase todos, com uma homenagem muito singular – Aqui Jaz Fulanito de Tal!
 
 
 
Orientação: Dezembro é o mês para celebrar a criação. É mês de fortes momentos de reflexão. Há quem diga que natal é todos os dias.
Fica bem dizê-lo mas melhor fica se praticá-lo.
Seria muito importante que nos distanciássemos de nós para nos conseguirmos ver de longe e assim podermo-nos travar de alguns comportamentos e decisões.
Precisamos todos de um pouco mais de bom senso, consistentemente.
 
José Marques Mendes