Quem não quer ser feliz?
Quem sabe o que é a felicidade?
Em resposta à pergunta se somos felizes, muita gente responde: depende ou, mais ou menos.
Creio que a incerteza da resposta tem muito a ver com a deficiente definição de felicidade e pouco a ver com a felicidade objetivamente atingida.
Creio que a incerteza da resposta tem muito a ver com a deficiente definição de felicidade e pouco a ver com a felicidade objetivamente atingida.
Como podemos dizer se somos felizes se não definimos o que queremos atingir ou ter?
Este texto não pretende ser conclusivo mas sim reflexivo. Não ter muitas certezas mas sim algumas questões. Não apontar caminhos mas sim parar para pensar.
Os dias de crise colocaram-nos em níveis de (des)conforto que já não se sentiam há décadas obrigando-nos reformular vários conceitos, entre eles, a felicidade.
O que precisamos hoje para dizermos com alguma objetividade se somos felizes ou não? Não numa dimensão de espontaneidade ou diária, isto é, estou feliz, hoje sinto-me feliz. Refiro-me à vida em si mesma numa perspetiva mais estratégica e ampla. Numa visão não só emocional mas também noutros valores como saúde, família, dinheiro, casa, emprego, serviço social, conhecimento, etc.
O que precisamos hoje para dizermos com alguma objetividade se somos felizes ou não? Não numa dimensão de espontaneidade ou diária, isto é, estou feliz, hoje sinto-me feliz. Refiro-me à vida em si mesma numa perspetiva mais estratégica e ampla. Numa visão não só emocional mas também noutros valores como saúde, família, dinheiro, casa, emprego, serviço social, conhecimento, etc.
Cada um deveria definir as dimensões em que quer medir a felicidade e atribuir-lhe um objetivo ou um patamar a atingir.
No meio de tanta crise, muita desgraça, pressão profissional e incerteza no futuro, faz todo o sentido reequacionar onde queremos estar, o que queremos ter e sentir, para podermos levar uma vida com prazer e satisfação pessoal. Saber que caminhamos devagar mas que vamos longe. “Ao longe que definimos ir.”
Afinal só se vive uma vez e isto não anda somente à volta do dinheiro, da economia e das finanças. Há mais porém, há que ter presente que a vida não é para ser vivida à espera que a felicidade chegue, como um pacote ou uma prenda. Para se querer algo tem-se que definir antes esse algo, caso contrário, a busca é em vão.
Vive-se um excelente momento para planificar estrategicamente a vida e decidir para onde se quer ir.
Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve? “Alice no País das Maravilhas”
José Marques Mendes
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