Estamos sem tempo para nada. Essa parece ser a grande conclusão que se tira
nos dias de hoje, quer na vida pessoal quer na das empresas.
É verdade que devemos atuar com rapidez e de forma energética, com
determinação e rumo tentando chegar rápido onde se quer. Assim se compete e
assim de ganha mas para isso é fundamental tempo. Mesmo que seja um recurso
escasso, é um recurso. O tempo é um meio e não um fim. O tempo é um indicador de
performance e não um objetivo.
Devemos desafiar dizendo:
Devemos desafiar dizendo:
- temos de conseguir isto e aquilo, perguntando-nos que tempo temos.
Se o tempo disponível não se adequar ao objetivo, ou se ajusta o objetivo ou se alocam outros meios.
Em liderança, o líder precisa desse tempo. É um tempo que ele usa como recurso para gerir as suas equipas.
Existem empresas que queimam líderes porque não usam o tempo como recurso. Acho que nem gerem o tempo.
Reparemos no Sporting. Queima treinadores sucessivamente porque em curto tempo acha que "já não vão lá".
Os treinadores e o Sporting vêm no tempo um obstáculo e não um recurso.
Curioso! Logo o Sporting que passa anos sem ganhar nada avalia treinadores numa questão de meses. Tem tido tanto tempo e desperdiçado esse tempo a fazer asneiras, não desportivas mas de liderança.
Aposta na famosa "chicotada psicológica" mas isso é um fenómeno de curto prazo e deve ser usado apenas em situações extremas.
O Sporting, estupidamente, faz da "chicotada psicológica" um meio.
O Sá Pinto parece que mudou o clima de vitória da equipa e parece que a medida sobre o Domingos foi acertada. Se calhar, muitos acharam uma perfeita estupidez mas estão a dar o benefício da duvida.
Desenganemo-nos. Foi mesmo mais um erro brutal.
O presidente, por razões que não desenvolvo aqui, decidiu mal. Foi igual a todos os outros. Não deu tempo ao líder e isso é uma brutal injustiça a quem está a iniciar um trabalho para anos.
Líderes como treinadores que dependem da caneta e do cheque de outros líderes, vivem no fio da navalha. Precisam de mais respeito.
Creio sinceramente que o Domingos deveria ter tido mais tempo e deveria ser o presidente a garanti-lo.
Não sucedeu e agora?
O Sporting não ganhou nada este ano e o Sá Pinto não chegará ao final da temporada 2012. Queimará outro treinador e a organização é que sofre.
Se o tempo disponível não se adequar ao objetivo, ou se ajusta o objetivo ou se alocam outros meios.
Em liderança, o líder precisa desse tempo. É um tempo que ele usa como recurso para gerir as suas equipas.
Existem empresas que queimam líderes porque não usam o tempo como recurso. Acho que nem gerem o tempo.
Reparemos no Sporting. Queima treinadores sucessivamente porque em curto tempo acha que "já não vão lá".
Os treinadores e o Sporting vêm no tempo um obstáculo e não um recurso.
Curioso! Logo o Sporting que passa anos sem ganhar nada avalia treinadores numa questão de meses. Tem tido tanto tempo e desperdiçado esse tempo a fazer asneiras, não desportivas mas de liderança.
Aposta na famosa "chicotada psicológica" mas isso é um fenómeno de curto prazo e deve ser usado apenas em situações extremas.
O Sporting, estupidamente, faz da "chicotada psicológica" um meio.
O Sá Pinto parece que mudou o clima de vitória da equipa e parece que a medida sobre o Domingos foi acertada. Se calhar, muitos acharam uma perfeita estupidez mas estão a dar o benefício da duvida.
Desenganemo-nos. Foi mesmo mais um erro brutal.
O presidente, por razões que não desenvolvo aqui, decidiu mal. Foi igual a todos os outros. Não deu tempo ao líder e isso é uma brutal injustiça a quem está a iniciar um trabalho para anos.
Líderes como treinadores que dependem da caneta e do cheque de outros líderes, vivem no fio da navalha. Precisam de mais respeito.
Creio sinceramente que o Domingos deveria ter tido mais tempo e deveria ser o presidente a garanti-lo.
Não sucedeu e agora?
O Sporting não ganhou nada este ano e o Sá Pinto não chegará ao final da temporada 2012. Queimará outro treinador e a organização é que sofre.
Ou seja, líderes fracos são presidente fracos, fazem fraca a forte gente e
as organizações não prosperam.
José Marques Mendes