· Investir o que não temos.
· Ir além de nós mesmos.
É sobre isso que me estendo, hoje, neste texto.
Nos dias que correm, sugerir investir para além do que se tem parece estupido e irresponsável porém, insisto e explico.
As duas sugestões são as faces da mesma moeda.
Há uma tendência para dar 100 só quando se tem 200. A velha máxima de que ninguém dá nada a ninguém está muito enraizada.
Quem tem 100, não dá nada porque diz que só tem 100.
Pois bem, dinheiros há parte e cada um faz o que quiser das suas economias, esforce-se por ir mais além do que dar dinheiro.
É a isso que me refiro.
Investir, não numa perspetiva de dinheiro e função da posse de dinheiro mas sim, dedicação.
Ir para além de nós é fazer algo pelos outros.Investir o que não se tem e ir além de nós mesmos, é ajudar quem está pior que nós, independentemente do bem ou mal que estamos a fazer.
Ajudar é simplesmente ajudar.
Mesmo quem está mal, seguramente se cruzará com quem está pior.
Deixar-se levar pela paixão e entusiasmo em obras sociais e intervir desinteressadamente.
Apoiar iniciativas dos outros sem o “bota abaixo” só porque não foi sugestão sua.
Hoje toca-nos ajudar. Amanhã há de tocar-nos outra coisa qualquer!
Afinal, a vida tem um fim e é igual para todos!
É usual dizer que liderar é tomar decisões dificeis. Pois bem, os líderes que tomem a decisão mais séria de todas se querem merecer esse título:
decidam ajudar sem pensar.
José Marques Mendes
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