Sem dúvida uma excelente imagem de Portugal, real e história.
A tristeza vem a seguir. É que o que mais nos caracteriza é o passado.
Agora, cada vez que se faz uma obra só se faz referência ao dinheiro e às derrapagens. Só se faz referência aos interesses e às influências. É o Centro Cultural de Belém, é a Casa da Música, são as pontes sobre o Tejo, enfim, é tudo “num bota à baixo” desgraçado.
Chegou o momento de deixarmos de ser tão mesquinhos.
Interesses, influências, derrapagens, etc, sempre existiram mas, na verdade, os nossos companheiros Portugueses de ontem deixaram obra. E que obra.
Que vamos deixar nós aos nossos filhos e netos?
Como se referirão ao nosso tempo?
Que marcas de hoje vamos deixar nas famílias?
Que marcas de hoje vamos deixar nas povoações?
Que marcas de hoje vamos deixar nas organizações?
Agora somos nós que temos que mostrar que fazemos algo de jeito.
Mas para isso é preciso duas coisas:
- Investir arriscando o que por vezes não se tem. É duro.
- Parar de olhar para o umbigo e só querer o que é bom para um. É duro.
José Marques Mendes