Aprendemos ao longo da vida?! De facto este título pode ser uma afirmação ou uma questão: por um lado, todos temos a capacidade para podermos aprender à medida que o tempo passa e, por outro lado, nem toda a gente o faz.
Acontece que, dentro daqueles que não assimilam as vivências por que vão passando, há os que as ignoram inconscientemente e os que deliberadamente as renegam. Ora, o que fará com que alguém decida negar as evidências, apesar de as constatar? Provavelmente pela ilusão e auto-convencimento de que as suas verdades são absolutas… ou pela incapacidade de lidar com a evolução dos tempos. Os primeiros provavelmente irão chocar contra a realidade, desamparando-os; os segundos têm sempre a hipótese de procurar um caminho que os auxilie no processo de adaptação, caso seja essa a vontade.
Aqui chegados, deparamo-nos com a chave para qualquer evolução: a vontade! Esta exprime-se pelo interesse na aprendizagem e procura do conhecimento, para aplicá-lo de modo útil.
Aprender ao longo da vida é aprender com a vida. Não é necessariamente ou apenas a aprendizagem técnica de algo, mas também e sobretudo nas relações com os outros ou no apoio às nossas tomadas de decisão. Para tal não podemos assumir que aquilo que sabemos é suficiente, que se aplicarmos hoje o que resultou no passado iremos ter os mesmos resultados satisfatórios, que as coisas vão dar certo de acordo com a nossa perspetiva e vontade.
Profissionalmente falando, os resultados futuros serão dependentes das ações de hoje. Se a vontade é ver o negócio a desenvolver-se, teremos que nos preparar para a posição que queremos assumir para que os resultados sejam alcançáveis (numa organização, cada uma deve desempenhar o seu papel), munirmo-nos dos apoios necessários e permitirmos o crescimento de quem “viaja” connosco. Só assim podemos evoluir e contribuir para a evolução da nossa organização.
É um lugar comum dizer-se que ‘parar é morrer’, mas esta expressão resume bem a mensagem que pretendo transmitir e, se estivermos despertos para o mundo, para a realidade que está para vir, vamos seguramente que esta irá ser mais bela do que aquela que nos apanha de surpresa...
Luís Luz