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blogue editado por José Marques Mendes e Luís Luz

20 de abril de 2014

Atenção empresas - aviso à navegação

Atenção!
Atenção a todos os que têm responsabilidades no futuro da gestão das empresas. É curioso como em plena crise as empresas ainda têm incompetentes e inábeis na liderança das empresas. Eu não sei porque ocupam lugares de tamanha responsabilidade quando não fazem a mais pequena ideia do que é gerir uma empresa.
Nessas empresas existem 100, 200, 400 ou mais vidas familiares e essas pessoas, apesar de se sentirem responsáveis por estar no topo, são autênticos inconscientes. Ocupam lugares sem formação e preparação para tal.
É como andar de carro sem carta ou pegar numa moto sem conhecer a problemática das duas rodas.

Não me refiro apenas a cargos de topo mas a todos os quadros de gestão, quer sejam de topo quer sejam chefias intermédias.

É fantástica a falta de coragem ou talvez seja apenas uma questão de bom senso. Digo bom senso porque pode ser o que esteja a faltar a estas pessoas para mudarem as chefias e colocarem lá “quem sabe ao que vai”.
Essas pessoas, líderes impreparados para o futuro, são os sortudos de outros tempos em que a função lhes caiu no regaço. Não caíram na cadeira do poder mas antes pelo contrário, a cadeira meteu-se-lhes por baixo.
E agora não saem de lá. Se eles não se tiram a si mesmo do lugar, quem os tirará?
Talvez um dia pela queda da empresa.
Quando as coisas se complicarem a sério, eles terão de se libertar da empresa dizendo – é a crise, foi a crise.
Pode ser a crise mas também é a incapacidade para prever e atuar e envolver todos numa estratégia que contorne os obstáculos.
É que gerir em tempo de vacas gordas…foi fácil. Agora os métodos são outros e os níveis de determinação têm de ser extremamente ousados.

O bom senso é imperioso para que saibamos quando temos de deixar um lugar ou uma função. Há coisas que não nos dizem para fazermos pelo que temos de ser nós mesmos a decidir em causa própria.

O bom senso é uma característica que não valorizamos em suficiência mas que nos pode salvar do “Princípio de Peter”.

José Marques Mendes