- mesmo que não mudássemos nada a natureza encarrega-se de nos mudar.
Basta o tempo passar por nós e logo a mente e o corpo se
transformam. Com esta transformação mental e física, nós somos obrigados
a adotar comportamentos diferentes. Podemos não querer mas que nos alteramos,
alteramos.
Então, sendo a mudança inevitável mas ao mesmo tempo um
processo nada fácil, há que refletir sobre o nosso posicionamento, ou seja,
como encaramos a mudança.
Podemos escolher entre ser enxurrados por ela ou ir na sua
frente.
Numa abordagem positiva, há duas possibilidades de lidar com
a mudança:
- não promovemos deliberadamente a mudança mas quando tem de
ocorrer, aceitamo-la e atuamos construtivamente. Reagimos bem.
- promovemos a mudança de uma forma frequente e proactiva. Lideramos.
Há outras abordagens, em contextos mais negativos, como
resistir, boicotar, contrariar, maldizer, etc. São abordagens muito mais
complexas mas infelizmente mais comuns que o desejável. Não as abordo aqui
porque o meu “saber de experiência feito” não acrescentará nada ao vosso “saber
de experiência feito” porque, afinal, na vida todos experienciamos estes momentos de
pura estupidez.
As resistências estão por todo o lado e eu não vou gastar
uma palavra mais com os energúmenos que se motivam a pôr “paus nas rodas”.
Adiante!
Mudar é fundamental por uma questão de adaptação aos meios
existentes, aos entornos vários e como forma de sobrevivência.
Mudar é fundamental por uma questão de confiança em si mesmo
uma vez que dá segurança para encarar o futuro.
Mudar é fundamental porque pensar que se pode ficar sempre
na mesma é uma impossibilidade.
Mudar pode ser uma forma de estar na vida.
Why not!
Orientação: Olhe à sua volta, olhe para si mesmo e analise a sua adaptabilidade ao meio. Se parecer que está a isolar-se ou a não entender o que se passa, então há pouca mudança no quotidiano.
Ainda usando o olhar, literalmente, repare se as pessoas olham para si. Se não, então é porque tem pouco de interessante. Mude.
Ainda usando o olhar, literalmente, olhe para si e repare se gosta do que vê. Se não, então é porque tem pouco de interessante, até mesmo para si. Mude.
José Marques Mendes