Objetivos: para existir motivação têm que existir objetivos. A organização tem que ser disciplinada, transparente e ter objetivos para todas as atividades, quantificáveis em orçamentos. Estes devem ser divulgados pela organização no grau de distribuição que permita a quem está no terreno ter a informação clara do que é um bom resultado diário e mensal.
Não pode existir “navegação à vista”.
Comunicação vertical e horizontal: é normal que cada organização tenha formas diferentes de comunicar contudo, atenção que comunicar por si só não significa sucesso. É muito importante adequar os canais e os interlocutores à mensagem e preocupações a passar.
A comunicação nas organizações tem que incidir nos canais adequados como telefone, e-mail e reuniões. Não abusar de nenhum em particular mas usá-los em função do que a comunicação pretende:
-Informar/esclarecer
-Debater/recolher opiniões
-Decidir /planificar decisões
Conversas de corredor não valem.
Remuneração fixa e variável: Há que terminar em toda a linha com a componente única fixa. A produtividade e a qualidade têm que estar relacionadas com a remuneração do desempenho. Todas as equipas devem ser compensadas pelos resultados locais e globais e, em caso de insucesso, esse impacto tem que se fazer notar. Estes processos têm tanto de importantes como de delicados pelo que, objetivos e critérios têm que ser definidos com rigor e clareza.
Só uma organização transparente e ambiciosa pode aplicar este regime com sucesso.
Produtividade: os equipamentos não são apenas características e preços. Não devem ser adquiridos pelo seu potencial ou forma de financiamento. Os equipamentos têm que estar adequados à performance operacional e devem ser adquiridos em função do que se pretende extrair deles. Devem ser controlados os ímpetos estéticos, as facilidades de pagamento e as seduções negociais e sim, focalizar na produção e rentabilidade operacional, não gerando sobrecapacidade.
Instalações em perfeitas condições: Há investimentos de difícil decisão e em instalações é um deles. É tendencialmente fácil quando se pretende iniciar uma atividade mas, quando se trata de remodelar tem “um sabor” a custo.
Devem-se evitar os caprichos, os desejos e não decidir “por inveja” da concorrência. Ainda que seja importante olhar para a concorrência, as decisões em infraestruturas tem que ter uma das seguintes razões:
-Porque a capacidade instalada é insuficiente
-Porque o nível de qualidade das instalações não tem os padrões atuais
-Porque é necessário redefinir valências instaladas (alterar a oferta)
Decidir: Promover a decisão com rigor e atendendo a intenções claras mas…, nunca adiar. Em termos de serviço, uma má experiência hoje capitaliza desgraça.
José Marques Mendes
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