É preciso acreditar!
Acreditar na vida e nas capacidades de cada um para dar a
volta à própria vida.
Com o final do ano vem-nos a tendência para o balanço e,
falando de liderança, não poderia deixar de ser diferente neste texto que será
a última reflexão do ano.
Com toda esta
situação nacional, parece que estamos cada vez mais sozinhos. Os que não estão
a trabalhar sentem-se muito sós e, mesmo os que estão a trabalhar sentem que
podem “ficar sós” a qualquer momento.
A incerteza que paira em cada um dá uma sensação de solidão
e isolamento. Parece, ou talvez seja, que cada um está a tomar conta de si
mesmo, está por conta própria.
É uma sensação que vem acompanhando todos ao longo dos meses
e que vai manter-se por muitos mais, inevitavelmente.
Essa sensação de “uno” é liderança.
Liderar é estar só, no pensamento e na decisão.
Liderar é um ato de enorme solidão.
É aqui que nós, povo de sofrimento e luta, de perdas e
conquistas, de alegrias e tristezas, de emprego e desemprego, de contratação e
despedimento, de empreendedorismo e de falência, de casamento e divórcio, de
vida e de morte, vamos desenvolvendo uma cultura de liderança.
Vamo-nos desenvolvendo como líderes de uma vida pessoal e
profissional porque, nunca podemos esquecer, onde há uma ameaça há uma
oportunidade.
Sempre!
Todos aprendemos com os erros. Assim como os gestores levam
empresas à falência, os médicos adoecem e os padres pecam, todos, em todo o
momento, temos certezas que se revelam desastres.
Com isso aprendemos a ser cada vez melhores mas, se e só se
o nosso objetivo for esse - ser cada vez melhor.
Se assim não for a vida pode ser uma perda de tempo.
Esta é a minha reflexão em final de ano:
- com as dificuldades aprendemos a ser cada vez melhores, se
o ambicionarmos, e a vida encarregar-se-á de nos diplomar!
José Marques Mendes
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