O enfoque não é fazer um Plano de Comunicação Interna por si só mas sim, utilizar a comunicação interna para conseguir os objectivos em linha com a estratégia da empresa.
Fazer querer aos outros do que achamos que deve ser feito para melhorar.
Quando os colaboradores se queixam da comunicação interna não quer dizer exactamente isso porque, muitas vezes, nem sequer sabem o que é a comunicação interna. Queixam-se que a empresa não ouve e que não se sentem implicados no projecto de empresa. Esta questão não é comunicação interna. É algo mais porém, a comunicação interna pode ajudar a minimizar.As empresas não têm problemas de comunicação interna. Têm sim problemas em conseguir implicar os trabalhadores na conquista dos resultados. A comunicação interna não é um fim mas sim um meio; uma ferramenta. Por isso, o responsável pela comunicação interna e o próprio Plano, devem estar alinhados com a estratégia e seus objectivos.
Comunicação interna não deve existir para motivar. Um dia que a realidade seja má, este objectivo será frustrante porque não altera. Comunicação interna é para informar e não deixar as pessoas sem conhecimento interno.
Para orientar a comunicação interna devemos fazer a pergunta:
Que pode fazer a comunicação interna para melhorar o desempenho dos trabalhadores e como tal melhorar os resultados?
A essência não é a insatisfação das pessoas com a comunicação interna mas como esta pode afectar o desempenho. Que pode fazer a comunicação interna para melhorar o desempenho dos trabalhadores e como tal melhorar os resultados?
Não se deve fazer um plano de comunicação interna porque nos deixam ou porque nos pedem. É preciso acreditar nele. Todos e desde o topo. Aliás, são estes os principais prevaricadores.
A comunicação interna tem que ser assumida pelo topo da organização no sentido de informar. A gestão de topo tem como principal responsabilidade saber estar para comunicar quando as coisas não estão bem. Não ter receio à “conferência de imprensa” interna.
Quando vejo que uma organização não aposta na comunicação interna e a liderança foge ao embate com as equipas, então concluo facilmente que a liderança é pobre.
A comunicação interna tem que ser assumida pelo topo da organização no sentido de informar. A gestão de topo tem como principal responsabilidade saber estar para comunicar quando as coisas não estão bem. Não ter receio à “conferência de imprensa” interna.
Quando vejo que uma organização não aposta na comunicação interna e a liderança foge ao embate com as equipas, então concluo facilmente que a liderança é pobre.
José Marques Mendes
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